— O
que você entende por aquilo que rege nosso mundo Marian?
Ela
abaixou a cabeça, puxou o pedaço da blusa que estava vestindo e
ficou alisando e fazendo dobras, buscando as respostas perdidas em sua
mente, os sonhos saltaram a sua mente, lembrou também da história
que ele contou sobre o último filho.
— Nosso mundo é regido
pelas coisas criadas pelos dois Deuses crianças, se me lembro da
história, eles criaram: Céus, Montanhas, rios e mar.
— E quanto
a magia? De onde ela vem? — Liof falou com calma.
— Eu
não sei.
— Não somos capaz de saber, mas podemos definir qual
são seus aspectos.
—
O
que descobrimos ate agora sobre ela é que possui algumas
propriedades, como o aspecto do rio: A magia te um fluxo, um estado e
quando passamos pelo posto do vale, encontrei uma entidade que falou
que a magia estava em seu maior fluxo. Significa que ela terá sua
baixa.
— então
esse é o aspecto de rio. Para utilizá-la
teríamos que canalizar o seu potencial?
—
é
isso que temos feito…
Eu por meus encontros e meu passado possuo parte minha no rio, a que estava adormecida junto com minha memória.
Quanto mais recupero as
lembranças
melhor compreendo essa canalização.
—
como
eu e Loreah chegamos a utilizar?
—
isso
é uma coisa que ainda estou pensando sobre. Eu não sei. Vocês
acessam de formas diferentes. Você
lembra do símbolo do fogo — Marian confirmou com a cabeça — ele
consome nossa própria energia para gerar o fogo. Acredito que quanto
mais magia fazemos mais podemos ser intermediários do fluxo do rio... Uma coisa que me intriga é como podemos compor um santuário.
— Pergunte a Duia, Ela mantem Tya protegida
— Você citando me lembrou algo que ela me falou, que a magia tem outras
propriedades que ela ainda não explorou, mas sabe que existe.
—
seria
possível anular o fluxo do rio criando algo que saia de
sua imersão?
Ou
tentando secar seus recursos? Não sei...
—
Não sei ao certo. Isso
seria útil. O sentinela não
poderia intervir de modo algum.
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Algum
tempo antes
da
aurora do
dia da batalha
Liof sentado sob a tenda lilás ao lado da
pequena Ounda.
—
Minha querida você precisará, se concentra um pouco, feche os olhos
e respire profundamente.
A
menina deixou o ar entrar, fechou seus olhos.
— escute seu
coração bater. Escute o rio que passa, pense em Duia.
O coração.
O rio. O coração e o rio. Duia
e sua gentil expressão contemplava a menina, esticou uma das mãos e
a
Regente
a pegou para guiar.
Os olhos da menina ficaram lilas, seu corpo ganhou outra postura e
ela levitou.
—
agora
minha querida vamos trabalha para que os soldados possam fazer a sua
parte.
—
Duia,
é possível diminuirmos as forças dos cavaleiros escarlates?
—
Sim
é possível, isso aconteceu a muito tempo atrás. Meu neto deu a
vida para que a magia aqui pendesse apenas para um lado.
—
Entendi.
Concentre-se e expanda a redoma de proteção que você criou.
—
Tudo
bem! Farei isso sem gastar as forças de Ounda.
—
Minha
pequena! Obrigado
pela oportunidade de falar com Liof
Largou as mãos da
menina.
Liof
concentrou-se. Escutava
a respiração pesada dos soldados,
os cavalos nos locais,
destinado
ao descanso deles, corujas
nas florestas ao redor e
enfim os atrito nas armaduras dos soldados escarlates. Sentiu
o rio, lembrou-se do orbe e expandiu sua vontade. Os
olhos de Liof ganharam o tom âmbar. Liof
construía uma ilhota em meio ao rio. Sntia
a força da corrente, ela o puxava querendo o dobre a sua vontade e
Liof resistia,
Não
aguentaria aquilo sozinho de modo algum. Duia o amparava mantendo a
estrutura da ilhota, Liof era responsável por dispersar o fluxo, tal
como uma proa que divide as águas.O
Ultimo guardião sofre um flash em meio a concentração, lembrou-se
do Orbe e do sussurro que brotava do seu íntimo. As
reações sobre punham o fluxo mágico começou a sentir os elementos
em sua pele. O arder do fogo, os cortes de vento, o golpe seco da
terra, O desesperar da água, dois elementos distintos causavam o
sufoco do medo e o constrangimento absoluto. Palavra
ecoaram dentro de sua cabeça.
“Se
tem medo do rio, não queira ver o mar”
Submergiu...
Buscou fez força e voltou. Acordou
ao lado da pequena Ounda, sentiu a cabeça latejar. O líquido denso
e vermelho escorria por sua barba branca, olhou para a pequenina e
entendeu o quanto Duia era forte. A batalha havia acabado. Todos
haviam tomado seus caminhos agora ele precisaria ficar atento e
ensinar cada vez mais a pequenina que dormia tranquilamente.
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