sábado, 19 de março de 2016

Tya – A batalha do chamado(Liof e Duia)

O que você entende por aquilo que rege nosso mundo Marian?

Ela abaixou a cabeça, puxou o pedaço da blusa que estava vestindo e ficou alisando e fazendo dobras, buscando as respostas perdidas em sua mente, os sonhos saltaram a sua mente, lembrou também da história que ele contou sobre o último filho.
— Nosso mundo é regido pelas coisas criadas pelos dois Deuses crianças, se me lembro da história, eles criaram: Céus, Montanhas, rios e mar.
— E quanto a magia? De onde ela vem? — Liof falou com calma.

Eu não sei.

— Não somos capaz de saber, mas podemos definir qual são seus aspectos.
O que descobrimos ate agora sobre ela é que possui algumas propriedades, como o aspecto do rio: A magia te um fluxo, um estado e quando passamos pelo posto do vale, encontrei uma entidade que falou que a magia estava em seu maior fluxo. Significa que ela terá sua baixa.

então esse é o aspecto de rio. Para utilizá-la teríamos que canalizar o seu potencial?
é isso que temos feito Eu por meus encontros e meu passado possuo parte minha no rio, a que estava adormecida junto com minha memória. Quanto mais recupero as lembranças melhor compreendo essa canalização.
como eu e Loreah chegamos a utilizar?
isso é uma coisa que ainda estou pensando sobre. Eu não sei. Vocês acessam de formas diferentes. Você lembra do símbolo do fogo — Marian confirmou com a cabeça — ele consome nossa própria energia para gerar o fogo. Acredito que quanto mais magia fazemos mais podemos ser intermediários do fluxo do rio... Uma coisa que me intriga é como podemos compor um santuário.
— Pergunte a Duia, Ela mantem Tya protegida
 Você citando me lembrou algo que ela me falou, que a magia tem outras propriedades que ela ainda não explorou, mas sabe que existe.
seria possível anular o fluxo do rio criando algo que saia de sua imersão? Ou tentando secar seus recursos? Não sei...
Não sei ao certo. Isso seria útil. O sentinela não poderia intervir de modo algum.

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Algum tempo antes da aurora do dia da batalha

Liof sentado sob a tenda lilás ao lado da pequena Ounda.
— Minha querida você precisará, se concentra um pouco, feche os olhos e respire profundamente.

A menina deixou o ar entrar, fechou seus olhos.

— escute seu coração bater. Escute o rio que passa, pense em Duia.
O coração. O rio. O coração e o rio. Duia e sua gentil expressão contemplava a menina, esticou uma das mãos e a Regente a pegou para guiar. Os olhos da menina ficaram lilas, seu corpo ganhou outra postura e ela levitou.
agora minha querida vamos trabalha para que os soldados possam fazer a sua parte.
Duia, é possível diminuirmos as forças dos cavaleiros escarlates?
Sim é possível, isso aconteceu a muito tempo atrás. Meu neto deu a vida para que a magia aqui pendesse apenas para um lado.


Entendi. Concentre-se e expanda a redoma de proteção que você criou.
Tudo bem! Farei isso sem gastar as forças de Ounda.

Minha pequena! Obrigado pela oportunidade de falar com Liof

Largou as mãos da menina.

Liof concentrou-se. Escutava a respiração pesada dos soldados, os cavalos nos locais, destinado ao descanso deles, corujas nas florestas ao redor e enfim os atrito nas armaduras dos soldados escarlates. Sentiu o rio, lembrou-se do orbe e expandiu sua vontade. Os olhos de Liof ganharam o tom âmbar. Liof construía uma ilhota em meio ao rio. Sntia a força da corrente, ela o puxava querendo o dobre a sua vontade e Liof resistia, Não aguentaria aquilo sozinho de modo algum. Duia o amparava mantendo a estrutura da ilhota, Liof era responsável por dispersar o fluxo, tal como uma proa que divide as águas.O Ultimo guardião sofre um flash em meio a concentração, lembrou-se do Orbe e do sussurro que brotava do seu íntimo. As reações sobre punham o fluxo mágico começou a sentir os elementos em sua pele. O arder do fogo, os cortes de vento, o golpe seco da terra, O desesperar da água, dois elementos distintos causavam o sufoco do medo e o constrangimento absoluto. Palavra ecoaram dentro de sua cabeça.

Se tem medo do rio, não queira ver o mar”

Submergiu... Buscou fez força e voltou. Acordou ao lado da pequena Ounda, sentiu a cabeça latejar. O líquido denso e vermelho escorria por sua barba branca, olhou para a pequenina e entendeu o quanto Duia era forte. A batalha havia acabado. Todos haviam tomado seus caminhos agora ele precisaria ficar atento e ensinar cada vez mais a pequenina que dormia tranquilamente.

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